pedrosousa Escreveu:O Nuno também gosta muitos dos 2T

Até vendeu o //M para ter mais tempo para os 2T

o que eu me ri com isto :lol1 :lol1
O site do mcdizzy é muito bom, muita info lá disponível, já o conhecia bem, quem n conhecer dê uma vista de olhos.
http://www.macdizzy.com/
90 cv com gasolina :susto num quad, isso vai ficar brutal :tellme
Se vais comprar papel milimétrico compra também ou faz um roda graduada para poderes medir os acontecimentos e duração dos mesmo em ângulos.
O pormenor de fazer escapes é complicado, o calculo é lixado e a faze-los na realidade depois de os teres calculado, nem conheço ninguém que os faça.
Por exemplo para o escape ter só o comprimento correcto:
C= (duração da porta de escape em grausX42545) / RPM
Exemplo -> o teu motor têm uma duração de escape de 200º e produz a força máxima as 10,000 rpm temos:
C=(200X42545)/10,000
C= 850 milímetros de comprimento
Isto é um começo muito básico para se desenhar um escape artesanal , feito à medida para o motor alterado. Depois precisamos de montes de valores para calcular o restante. O escape é fundamental porque ajuda as ondas de pressão negativas que retornam dentro do escape para o cilindro, que por sua vez ajudam a empurrar para dentro do cilindro a mistura nova que saí pela porta de escape antes de o piston a fechar. 95% da malta mete um escape xpto sem saber nada sobre ele e depois têm cavalos psicológicos :violinista e inclusive perdem lubrificação no motor devido ao escape não efectuar o seu trabalho devidamente.
Ias alargar bastante a faixa de utilização do motor com uma ignição que n fosse estática, ou seja que permite-se o avanço ao longo do regime, os regimes baixos e intermédios iriam ser altamente beneficiados com isso, tinhas um motor que não era tão ON/OFF como muitos motores 2T de competição o são.
Não sei como o JEFF deixou as janelas, mas se quiseres aumentar a fiabilidade do motor e teres um desgaste muito menos reduzido dos segmentos sem comprometer a performance, deverias biselar todas as janelas, fazendo isso impedes que os segmentos se enganchem nelas. Mas depois tinhas que dar novo banho de nikasil ao cilindro, é um erro muito comum nos tunners de trazer por casa mexer nas portas e depois não dar banho novo de nikasil ao cilindro, isso compromete o revestimento nikasil. (Acho que em portugal ninguém faz isto, pelo menos como deve de ser), para não falar naqueles que encamisam a ferro e deitam fora 30 anos de evolução na competição.
Isso de tirar a vela para andar a ver a mistura, têm que ser, a não ser que instales uma sonda no escape para monitorização. Com o sistema da vela, tens é que lhe dar gás durante algum tempo, senão podes vir a ser enganado na leitura da vela, eu leio assim, molhada na rosca baixas muito ricas, molhada no electrodo altas muito ricas (basicamente é mais ou menos isto), mas não seques muito, isso é para competição, para mota de estrada é melhor deixar algo rica para maior durabilidade do motor. Pouca folga no electrodo da vela , bom para altos regimes, folga maior bom para baixos regimes, misturas muito secas também aumentam bastante as temperaturas do gases de escape e do cilindro em si.
Têm atenção as temperaturas dos cilindros, pouca temperatura e arrisca-te a colar o motor, porque a coroa do piston começa a aquecer rapidamente, o piston expande-se a um ritmo superior ao cilindro que é arrefecido a água e deixa de existir tolerânçias, por esta razão não se deve dar gás antes de o motor estar a temperatura normal de funcionamento.
Pena seres de longe gostava de ver o motor "nascer".
Vais mesmo medir tudo

?? Dá uma trabalheira do carago :susto
O sistema de lubrificação é autolube ou vais misturar o óleo na gasolina??
Deixa-me só colocar aqui o aviso que eu n sou nenhum expert na matéria, até porque alguém ainda lixa um motor, são apenas as minhas opiniões.
Ab